15 de abril de 2009

A crise não é para todos

Já é um lugar comum afirmar-se que a crise não é para todos. António dos Santos que o diga, a ele a crise não lhe tocou nem numa unha do pé (também não seria o melhor sítio para lhe tocar, uma vez que se trata de um misto de sujidade, sebo e cotão das meias).
Pergunta o leitor o que terá António dos Santos de especial, dado que também possui umas unhas dos pés semlhantes, e pergunta bem! António dos Santos é um empresário que teve olho e "mãozinhas" para o negócio. Inicialmente lançou-se no sempre rentável ramo da morte. Não, não se tratava de um assassino mas sim de um agente funerário conceituadíssimo na região de Lamego. Durante anos os caixões com estofos almofadados foram o seu ganha-pão mas o surgimento de concorrência forte levou a uma quebra nos negócios. Inspirado pelos melhores empresários portugueses aderiu à modas dos lay-off e dos despedimentos colectivos. Depois com o surgimento do holding Martin's que engolobava funerária, catering e hotelaria e pioneira nos serviços de transladação foi a machadada final nos negócios fúnebres de António.
Não virando a cara à luta ponderou a emigração para a Ucrânia ou Moldávia mas decidiu-se pela permanência num país mais pobre, Portugal. Criou uma empresa, a SantosCOM e adoptou o nome artístico de Tony S, enverdando então pelos negócios de prostituição e de narcotráfico. Assinou contrato com Solange Jaciara, Ivone Vasques e Mónica Lima, vedetas dos becos mais escuros de Bragança e com experiência profissional a trabalhar com catinga. No outro ramo conseguiu um megacontrato de distribuição para os bairros sociais de 12 cidades na zona centro. Para assegurar tais préstimos contraiu um empréstimo junto do BES que acabaria por não pagar pois, mais uma vez seguindo o exemplo dos melhores empresários, deu a sua empresa como falida e abriu uma nova. Os lucros descomunais proporcionaram-lhe a compra de um Ferrari e de diversas jóias que acabaram por servir como publicidade ao ramo da prostiuição. Qual bola de neve, Tony seguiu o seu caminho de sucesso e hoje já é dono da maior cadeia de dristibuição de cocaína em bairros sociais classe B (com mais de 10 000 mil habitantes de raça negra e cigana) e tem na sua carteira de contactos as prostitutas gémeas cubanas detentoras do recorde mundial de charutos inseridos do órgão sexual exterior feminino, bem como Alicia Daisy, estrela pornográfica em ascenção.
António Santos dá uma lição a todos os portugues e mostra que há vida para além da crise e dos negócios legais.

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